ENCONTRO DE ACTUALIZAÇÂO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA O CONTROLO DA CÓLERA
Sob a coordenação do Ministério da Saúde, a Direcção Nacional de Saúde Pública e o Programa Nacional de Emergências decorreu durante o dia de hoje, 25 de Maio, um encontro de actualização do Plano de Contingência para o Controlo da Cólera em Angola.
Abertura da reunião
O evento foi financiado no âmbito do Projecto de Reforço dos Sistemas de Vigilância de Doenças na África Central, REDISSE IV – ANGOLA e, de entre outros, permitiu:
i) Definir a estratégia de actuação de cada um dos Sectores envolvidos no controlo da doença;
ii) Implementar uma resposta coordenada e uniformizada para melhorar a gestão da situação;
iii) Adoptar medidas que visam reduzir o risco de disseminação do vibrião colérico no país.
Participaram aproximadamente 30 Técnicos, especialistas e parceiros provenientes dos Ministérios da Saúde, do Interior, da Defesa e Veteranos da Guerra, Cultura, Turismo e Ambiente, da Agricultura e da Administração do Território.
Estima-se que, a cada ano, sejam registados 1,3 a 4,0 milhões de casos de cólera e 21.000 a 143.000 mortes em todo o mundo devido à Infecção.
Vista dos participantes na reunião
Dados do MINSA indicam que o último surto em Angola ocorreu entre 14 de Dezembro de 2016 e 4 de Janeiro 2017 no município do Soyo, com um total cumulativo de 129 casos suspeitos, 6 óbitos intra-hospitalares e uma taxa de letalidade de 5,7%. No mesmo período foram notificados 17 casos suspeitos e 2 óbitos na Província de Cabinda e 5 casos suspeitos e 1 óbito na província de Luanda.
Apesar de todos os esforços do Executivo, Angola continua a ser uma área de risco para a cólera, tendo em conta o conjunto de condições socioeconómicas e ambientais que favorecem a instalação e disseminação do vibrião colérico.
Vista dos participantes na reunião
A cólera é uma infecção diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados com a bactéria Vibrio Cholerae, cujas manifestações clínicas são caracterizadas por diarreia aquosa e profusa, com ou sem vómitos, dor abdominal e cãibras, que, quando não tratados imediatamente, podem evoluir para a desidratação grave, acidose e colapso circulatório, com choque hipovolémico e insuficiência renal e, consequentemente, a morte em poucas horas. O período de incubação é curto e varia de duas horas a cinco dias.
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